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Sobre mim

Sou graduada em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará (2007) e atuo há 15 anos como psicoterapeuta de crianças, adolescente e adultos. Terapeuta Certificada em EMDR pelo EMDR Institute e EMDR Ibero-América, formação em Neurofeedback e Biofeedback.  Estudiosa e apaixonada por neurociência, psicologia e estudos sobre trauma.

Na jornada da vida de psicóloga fiz formação em Ludoterapia, ACP (Abordagem Centrada na Pessoa) e Psicopatologia da Infância e Adolescência: aprimoramento do manejo clínico para o público infantil e adolescente. Trabalhei como psicóloga escolar por 10 anos como consultora interna, externa e palestrante de temáticas do universo educacional. Sempre atenta para transformar a psicologia dos livros científicos em conhecimento acessível a todas as pessoas com responsabilidade.

Minha história com a psicologia começa antes mesmo de saber o nome dessa ciência que só me encanta a cada dia. Durante toda minha infância e parte de minha adolescência convivi com um pai alcoolista, violento e machista, numa família dita tradicional: pai, mãe e filhos. A situação, como você deve imaginar, era sempre de dificuldade financeira e brigas constantes. Sempre fui determinada e educada para ser boa estudante, não reclamar da vida e batalhar. Mesmo assim era bastante revoltada com a situação e tinha sentimentos de raiva, impotência e, por vezes, me perguntava o que tinha feito de errado para Deus me castigar daquela forma. Foi com dedicação, estudo e terapia que consegui trilhar o caminho que irei descrever de descoberta da terapia EMDR que me permitiu o encontro com minha criança interna ferida.

Nessa caminhada tive a oportunidade de encontrar com várias crianças da minha vida que me fizerem entender por que o trabalho com a rede de memórias traumáticas pode ajudar a transformar vidas. Dentre as mais importantes estão: as crianças internas feridas dos meus pais, principalmente a do meu pai e a minha criança interna ferida que se encontrou quando me tornei mãe por duas vezes.

Minha filha mais nova é adotiva e fruto de uma experiência grandiosa na vida de nossa família. Ela veio de um momento de espera, mas também cheio de desafios: tive medo de morrer na gestação do meu filho mais velho por complicações pós-parto devido à pressão alta. Me senti frágil, física e emocionalmente, para gestar outra criança em meu ventre e decidimos ter uma filha adotiva. Desacreditar no meu corpo e ter medo era o pano de fundo que estava por trás do amor que sentia nos momentos que antecediam a nossa espera. Ela chegou com três dias de vida mergulhada nesse universo, mas trazia consigo o seu próprio. Ela também tinha se sentido frágil e vulnerável na barriga de sua mãe biológica. Nós sabemos que a experiência no útero é física e emocional porque a mãe secreta substâncias quando está alegre, triste ou se sentindo perdida. No caso da mãe biológica que decide não ficar com a criança, independentemente de suas razões, experimenta muitos sentimentos confusos de rejeição e culpa. O bebê cresce nesse universo uterino cheio de medos.

Pois bem, nossas vidas (a minha e da minha filha) estavam cheias de crenças negativas e de sentimentos confusos desde o nosso primeiro encontro, embora a alegria e a vontade de ser mãe fosse mais forte. O conteúdo “negativo” só apareceu quando ela tinha quatro anos e começou a ter muita raiva de todo mundo e a bater, especialmente, em mim. Foi bem difícil lidar com a situação até que ela começou a dar as pistas de onde estava a sua dor. Começou a fazer perguntas como: “Mamãe, os bebês apanham na barriga?” “E as mães, são todas ruins?” Então percebi que ela não estava batendo em mim, mas no que eu representava como mãe. É difícil entender que o amor pode vir acompanhado de traumas, sobretudo para nós (pais e mães).

Identificar foi o primeiro passo. Tratar minhas experiências traumáticas junto com as dela foi a libertação para relação de todos em casa. Já se passaram mais de dois anos e ela nunca mais expressou seus sentimentos de raiva batendo em mim. Eu já tinha visto crianças com os mais diversos tipos de comportamentos conseguirem superar através do tratamento com a Terapia EMDR, mas passar por essa experiência foi incrivelmente libertadora.

E diante de toda essa minha história de vida, foi que decidi ajudar outros pais, criando o Método Pais Terapeutas. Conte comigo para entender as origens de comportamentos difíceis de seus filhos e treinar estratégias de como lidar com essas questões.

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